Nicole Silveira fecha passagem pela América do Norte com oito pódios
24 de novembro de 2021
Foto: divulgação CBDG
Uma passagem espetacular. Assim pode ser definida a série de competições feitas por Nicole Silveira pela América do Norte. Com oito pódios – seis ouros e dois bronzes – em apenas 17 dias, a atleta brasileira do skeleton está muito próxima da vaga nos Jogos Olímpicos de Inverno, que serão disputados em fevereiro, em Pequim.
Além de espetacular, os resultados de Nicole são históricos. Em Whistler, no Canadá, a gaúcha de 27 anos foi campeã de quatro das cinco etapas que competiu. Ela venceu, de forma inédita para o Brasil, as três primeiras etapas da Copa América e foi ouro na segunda etapa da Copa Intercontinental. Na estreia por esta competição havia sido nona, depois de problemas na descida inicial.
Os resultados de Nicole foram espetaculares também em Park City, numa pista que tem menos afinidade. Ela venceu as duas etapas da Copa América, tornando-se pentacampeã, e obteve dois bronzes nas duas etapas pela Copa Intercontinental.
“Eu nunca imaginava que seria o que foi. Passei o ano passado inteiro na Europa conhecendo pistas novas por conta da pandemia. Nas primeiras etapas em Whistler, que é minha home-track, como chamamos a ‘pista de casa’, eu tinha muita esperança que ia sair bem e fiquei muito feliz com as quatro medalhas de ouro. Mas o que mais me surpreendi por lá foi com meu push, que sempre foi algo que tive dificuldade. Nunca fui rápida nesse sentido, e ter o número 1 ao meu lado neste quesito foi muito legal”, disse a atleta, que mora no Canadá.
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Foto: divulgação CBDG
“Em Park City, onde não tenho muita experiência, onde tinha competido havia mais de dois anos, e eu lembro do meu primeiro treino aqui, desta vez agora, e lembro de estar descendo e me pareceu que eu estava numa pista nova. Estava curiosa como me sairia e me surpreendi bastante com os resultados. Fiquei muito satisfeita com o bronze, ficando bem perto das alemãs. Novamente ver meu push como um dos mais rápidos também foi muito bom. Os times agora me respeitam, parabenizam e isso me deixa muito feliz”, afirmou.
A evolução das marcas pessoais de fato chamam atenção. Para efeitos comparativos, em 7 de novembro de 2018, em Whistler, quando disputou a Copa América pela primeira vez na carreira, a brasileira teve um tempo total de 1:57.07 (58.53 na corrida 1 e 58.54, na corrida 2). Em 8 de novembro de 2021, na mesma pista e pela mesma competição, ela baixou o tempo total em quase dez segundos: 1:48.58 (54.22 na corrida 1 e 54.36, na corrida 2).
Sem uma grande pressão agora para obtenção de pontos para o ranking olímpico, Nicole viajará no dia 26 de novembro para a Europa. A primeira parada será em Altenberg, na Alemanha, onde disputará a Copa do Mundo, no dia 3 de dezembro. “Estou bem ansiosa para ver como me misturo com as concorrentes. Vai ser muito bom pois vou competir sem pressão, sem ter que me preocupar com pontuação e focar no desenvolvimento para chegar bem preparada em 2022”, disse.
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