Campeonatos Mundiais

Em pouco mais de duas décadas, a CBDG já esteve presente em Campeonatos Mundiais de praticamente todas as modalidades. Sobre o gelo, o país esteve representado nos seguintes esportes: bobsled, curling, luge, patinação artística, patinação de velocidade e skeleton. O hockey brasileiro também já esteve envolvido nesse tipo de competição, porém, na categoria inline da Federação Internacional de Hóquei no Gelo.

Historicamente, o curling é a modalidade que mais levou o Brasil a Mundiais: nove vezes. Em cinco oportunidades, nas duplas mistas. Em quatro ocasiões, com equipes mistas.

A primeira vez em Mundiais


Raschini foi o primeiro representante do Brasil em um Mundial de esportes no gelo


O Brasil debutou em Campeonatos Mundiais sobre o gelo no ano de 2001. Em Calgary, no Canadá, Ricardo Raschini disputou o Mundial de Luge e terminou a competição em 53º lugar.

Nascido em 14 de maio de 1967, em Capivari, no interior de São Paulo, Raschini iniciou nos esportes no gelo praticando bobsled. Migrou para o luge pouco tempo depois. 

Naquela temporada de 2001, conquistou como representante do bobsled e luge o Prêmio Brasil Olímpico.

O bobsled brasileiro tem duas participações em Mundiais na categoria adulta. Há também uma participação na categoria júnior.

Adulto

2003 
4-man (Eric Maleson, Moisés Pereira, Armando Santos, Cristiano Paes) – 17º lugar

2016 
4man (Edson Bindilatti, Erick Vianna, Rafael Souza da Silva, Edson Martins) – 24º lugar
2-man (Edson Bindilatti e Edson Martins) – 29º lugar

Júnior

2016 
2-man (Marley Linhares, Rafael Souza Silva) – 18º lugar

Categoria Push

2016 
4-man (Edson Bindilatti, Rafael Souza da Silva, Denis Parreiras, Odirlei Pessoni) –
BRONZE
2-man (Odirlei Pessoni, Rafael Souza da Silva) – BRONZE
2-man (Edson Bindilatti, Erick Vianna) – 6º lugar

Marcelo Mello e Aline Lima durante o Mundial de 2014 (Foto: Richard Gray/WCF)

 

O curling brasileiro tem nove participações em Mundiais. Elas ocorreram em duas modalidades: duplas mistas e equipes mistas.

Duplas mistas

2014 
Marcelo Mello/Aline Lima – 34º lugar

2015 
Marcelo Mello/Aline Lima – 30º lugar

2016 
Marcelo Mello/Aline Lima – 29º lugar

2017 
Marcio Cerquinho/Anne Shibuya – 28º lugar

2018 
Marcio Cerquinho/Aline Lima – 17º lugar

Equipes mistas

2015 
Marcelo Mello/Sergio Vilela/Isis Oliveira/Luciana Barrella – 35º lugar

2016 
Raphael Monticello/Marcio Cerquinho/Alessandra Barros/Luciana Barrella – 33º lugar

2017 
Marcelo Mello/Sergio Vilela/Aline Lima/Luciana Barrella – 30º lugar

2018 
Claudio Alves/Erick Santos/Anne Shibuya/Luciana Barrella – 33º lugar

Brasil durante o Mundial de Hóquei Inline 2017 (Foto: Rene Miko)

 

O Brasil nunca disputou um Mundial deste esporte sobre o gelo. No entanto, soma 13 participações na categoria inline da Federação Internacional de Hóquei no Gelo.

Inline

2000 – Equipe masculina – 10º classificação geral
2001 – Equipe masculina – 8º classificação geral
2002 – Equipe masculina – 5º na Divisão 1 (13º classificação geral)
2003 – Equipe masculina – PRATA na Divisão 1 (10º classificação geral)
2004 – Equipe masculina – PRATA na Divisão 1 (10º classificação geral)
2005 – Equipe masculina – 4º na Divisão 1 (12º classificação geral)
2006 – Equipe masculina – BRONZE na Divisão 1 (11º classificação geral)
2007 – Equipe masculina – OURO na Divisão 1 (9º classificação geral)
2008 – Equipe masculina – BRONZE na Divisão 1 (11º classificação geral)
2009 – Equipe masculina – BRONZE na Divisão 1 (11º classificação geral)
2010 – Equipe masculina – 7º na Divisão 1 (15º classificação geral)
2014 – Equipe masculina – 8º na Divisão 1 (16º classificação geral)
2017 – Equipe masculina – 8º na Divisão 1 (16º classificação geral)

O Brasil amealhou ao longo dos anos seis participações em Mundiais de luge. Duas ocorreram em pistas artificiais e quatro foram em pistas naturais. Foi no luge, em 2001, que o Brasil esteve presente pela primeira vez em um Mundial disputado sobre o gelo (assista ao vídeo acima).

Pista artificial

2001
Ricardo Raschini – 53º lugar

2004
Renato Mizoguchi – 40º lugar

Pista natural

2005 
Diego Bersuc – 47º lugar; Michelle Mercer – 19ª lugar

2015 
Flávio Macedo – 35º lugar; Rafael Manfrinato – 39º lugar

2017 
Leonardo Oliveira – 35º lugar; Yuri Assine – 41º lugar; Ana Delicio – 25ª lugar

2019 
Leonardo Oliveira – 28º lugar

Isadora Williams durante o Mundial de 2017 (Foto: ISU)

 

De 2009 a 2019, o Brasil conseguiu alcançar a marca de seis participações em Mundiais da categoria sênior.

Categoria sênior

2009
Kevin Alves – 37º masculino; Stacy Perfetti – 51ª feminino

2010 
Kevin Alves – 27º masculino

2013 
Isadora Williams – 25ª feminino

2017 
Isadora Williams – 30ª feminino

2018 
Isadora Williams – 35ª feminino

2019 
Isadora Williams – 24ª feminino

Categoria júnior

2008
Kevin Alves – 36º masculino; Elena Rodrigues – 44ª feminino

2010
Kevin Alves – 19º masculino; Isadora Williams – 41ª feminino

2012
Luiz Manella – 16º masculino; Isadora Williams – 16ª feminino

2013
Luiz Manella – 15º masculino; Isadora Williams – 26ª feminino

O Brasil tem uma participação em Mundiais da modalidade.

2007
Felipe de Souza – 42º (500 metros), 47º (1000 metros), 53º (1500 metros) e 51º (classificação geral).

Emilio Strapasson durante o Mundial de 2011 (Foto: divulgação)

 

O primeiro brasileiro a colocar o país no cenário dos Mundiais no skeleton foi Emilio Strapasson, em 2011. Anos mais tarde, o atleta viria a se tornar presidente da CBDG.

Categoria adulto

2011
Emilio Strapasson – 30º lugar

2015
 
Gustavo Henke – 33º lugar

2019
 
Nicole Silveira – 25º lugar

Fonte: Gustavo Longo